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Artigo Original

Delineamento epidemiológico dos casos de melanoma cutâneo atendidos em um hospital terciário de Campinas, São Paulo, Brasil

Ellem Tatiani de Souza Weimann1; Thaísa Saddi Tannous Silvino1; Lissa Sabino de Matos1; André Luiz Simião2; Adilson Costa3

Data de recebimento: 07/07/2014
Data de aprovação: 21/09/2014
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum

Abstract

Introdução: O melanoma cutâneo apresenta significativa relevância entre os tumores malignos de pele, pois apesar de sua baixa incidência (3-4%) é o de maior mortalidade. No Brasil, as estimativas para o ano de 2014 correspondem a 10% de todas as neoplasias sendo portando um importante problema de saúde pública. Objetivos: Apresentar dados epidemiológicos relacionados ao câncer de pele melanoma em uma região do interior do Estado de São Paulo. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo e transversal através de análise de dados de prontuários médicos de um hospital terciário, sujeito a viés de aferição e informação. Realizou se análise descritiva com freqüência e porcentagem. Resultados: A prevalência dos casos de melanoma cutâneo foi para o sexo feminino (71%), indivíduos entre 50 e 70 anos (56%), caucasianos (78%), que identificaram suas lesões através de auto-exame (42%), com predomínio de acometimento no tronco (35%). O tipo subtipo histológico mais prevalente foi o disseminativo superficial (58%). Conclusões: Conhecer a epidemiologia do melanoma cutâneo em uma dada região permite e facilita ações médicas, a fim de serem estabelecidas melhores estratégias de prevenção primária e secundária.

Keywords: MELANOMA; EPIDEMIOLOGIA; NEOPLASIAS CUTÂNEAS.


INTRODUÇÃO

A incidência do câncer de pele tem aumentado em todo o mundo nas últimas três décadas. A propensão a desenvolver câncer de pele durante a vida está relacionada tanto a características individuais quanto ambientais, incluindo tipo de pele e fenótipo, história familiar positiva para câncer da pele e nível de exposição à radiação ultravioleta (UV), cumulativa ao longo da vida.1 O melanoma cutâneo apresenta significativa relevância entre os tumores malignos de pele, pois apesar de sua baixa incidência (3-4%) é o de maior mortalidade.2

Numa escala global, o melanoma cutâneo é estimado como sendo o 12ª a 15ª câncer mais diagnosticado, entretanto em alguns países desenvolvidos é o primeiro ou segundo tumor em adultos jovens.3 Uma alta ocorrência é observada na Austrália e regiões aonde a população predominante é a caucasiana. Baixos a intermediários índices são vistos na América Latina, entretanto os índices mais baixos são em áreas de habitantes Asiáticos ou Africanos4 Sortino-Rachou (2011) encontrou, entre 1998 e 2002, um total de 4,465 casos de melanoma registrados na América Latina, o que correspondia a 1,2% de todos os melanomas cutâneos registrados na Base de Dados CI5-IX. Este mesmo autor apresentou a incidência de melanoma variando entre 1,1 a 6,5 casos/100000 hab, na América Latina, sendo 4,6/100000 habitantes para o sexo masculino e 4,3/100000 para o sexo feminino.5

No Brasil, as estimativas para o ano de 2014 são de 5890 novos casos de melanoma cutâneo, sendo 2960 para homens e 2930 para mulheres, totalizando 10% de todas as neoplasias. Para o Estado de São Paulo estima-se 830 casos novos (incidência de 3,97 novos casos/100.000 habitantes) no sexo masculino e 1010 casos novos no feminino (incidência de 4,59), representando um verdadeiro problema de saúde pública.6 O objetivo desse estudo foi apresentar os dados epidemiológicos relacionados ao câncer de pele melanoma em uma região de Campinas, São Paulo, Brasil, visto que existem poucas pesquisas que descrevem dados populacionais de regiões específicas do país.

 

MÉTODOS

Estudo transversal, retrospectivo e descritivo realizado através de dados secundários de prontuários de todos os pacientes com diagnóstico de melanoma, do serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade de Campinas - PUCCampinas, São Paulo, Brasil.

O critério de inclusão foi o diagnóstico de melanoma como neoplasia cutânea primária. O melanoma não cutâneo primário constituiu um critério de exclusão. Foram coletados dados referentes à: idade, sexo, cor da pele, comorbidades, tempo de surgimento da lesão, forma de procura do serviço médico, antecedentes pessoais e familiares, local anatômico da lesão primária, tipo histológico, Nível de Clark, Espessura de Breslow, presença de mitose, ulceração e regressão.

Foi realizada a análise descritiva com estudo de freqüência e porcentagem. Para as variáveis quantitativas foi calculada a medida de tendência central (média). Utilizou-se o programa Microsoft® Excel para a análise dos dados. Por se tratar de estudo dependente de dados obtidos em prontuários está sujeito a viés de aferição e informação. Durante a sua realização foram cumpridos os princípios enunciados na Declaração de Helsinki.

 

RESULTADOS

Foram identificados 99 casos de melanoma em acompanhamento no serviço. Deste total 29% (29 casos) eram do sexo masculino e 71% (70 casos) do sexo feminino. Segundo a cor da pele, 78% (77) dos pacientes eram caucasianos, 9% (9) pardos e somente 1% negro. Nesta amostragem 12% (12) dos pacientes não tinham a cor da pele mencionada na anamnese.

A média de idade para todo o grupo foi de 61 anos. A média de idade separada por sexo foi de 58 anos para o sexo feminino e 59 para o sexo masculino. A distribuição por faixa etária demonstra os casos prevalecendo na faixa etária de 51 a 70 anos (56%) como demonstrado no gráfico 1.

Quando questionados sobre o tempo de surgimento da lesão os pacientes não souberam informar e/ou não foi registrado este dado em 49% (48) dos casos. Somente 3 pacientes (3%) referiram que a lesão era congênita e então perceberam mudança de padrão o que os motivou a procurar assistência médica. Do total, cerca de 20% procuraram assistência em até 1 ano da identificação da lesão ou percepção de mudança. A lesão tinha mais de 3 anos em 17% dos casos, e entre 1 e 2 anos em 11%.

Em cerca de 40% dos casos registrados não havia referência sobre a forma de procura ao serviço (auto-exame/ procura espontânea, encaminhamento de profissional de saúde ou avaliação de especialista). Dessa forma, neste trabalho, 42% dos pacientes foram os que perceberam suas lesões e procuraram serviço médico. Somente 4% foram encaminhados por profissional de saúde que notou lesão suspeita, para 14% foi recomendada exérese por profissional especializado e para 49% dos pacientes não havia informação sobre a forma de ingresso no serviço.

Tabela 1 abaixo apresenta os dados epidemiológicos dos antecedentes pessoais, familiares e presença de comorbidades dos casos de melanoma relatados. É possível notar que 96% dos pacientes não tinham histórico pessoal de melanoma e que 82% não tinham histórico familiar. Dos 11% com histórico familiar positivo, 54% somaram aqueles com histórico proveniente dos pais e em 36% dos casos o antecedente foi de irmãos. A comorbidade mais prevalente foi a Hipertensão Arterial Sistêmica com 35% dos casos. Dos 11% de pacientes que relataram neoplasia maligna, o câncer de mama foi o mais prevalente correspondendo a 50% dos casos.

A prevalência do local anatômico primário acometido está representada no gráfico 2.

Quanto ao tipo histológico o melanoma mais prevalente neste serviço foi o disseminado superficial (58%) como apresentado no gráfico 3.

Os gráfico 4,5 e 6 apresentam dados referentes à espessura de Breslow, Nivel de Clark e Presença/ausência de Mitose, eração e Regressão.

 

DISCUSSÃO

O melanoma representa a neoplasia cutânea de pior prognóstico, sendo, portanto uma doença de importante impacto para a saúde publica. Ele representa aproximadamente 5% das neoplasias cutâneas e é responsável por cerca de três quartos das mortes causadas por neoplasias cutâneas, fato este que torna o seu conhecimento epidemiológico de extrema importância.7

Em nosso serviço, 29% dos pacientes eram do sexo masculino e 71% do sexo feminino. Em estudo retrospectivo de 30 anos, realizado por Nasser (2011) em Blumenau, Santa Catarina, Brasil, dos 1002 casos de melanoma diagnosticados 44% eram do sexo masculino e 56% feminino.8 Um outro estudo retrospectivo realizado em hospital universitário em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, durante 20 anos demonstrou que em uma amostra de 101 pacientes, 61% eram do sexo feminino e 39% do sexo masculino.9 Como em nosso estudo, estes dois trabalhos também demonstram uma maior prevalência da neoplasia no sexo feminino, tendência que se mantém na maioria dos estudos brasileiros.10,11

A idade média para o grupo, neste estudo, foi de 61 anos sendo de 58 anos para o sexo feminino e 59 anos para o sexo masculino. A distribuição por faixa etária demonstra os casos prevalecendo entre 51 a 70 anos (56%). Como descrito por Brandão et. al., que encontrou uma média de idade de 55 anos, o melanoma, diferentemente de outras neoplasias malignas, afeta indivíduos mais jovens com uma média de idade abaixo das encontradas em outros tipos de tumores.9 A média de idade encontrada em nosso trabalho assemelha-se à encontrada na maioria dos trabalhos realizados em nosso país e no exterior, o que novamente confirma a tendência do melanoma em acometer pacientes em idade mais baixa.10, 12-16

A cor da pele predominante em nosso trabalho foi a branca (78%). Nosso estudo mais uma vez condiz com estudos realizados por Brandão et. al., que revela uma prevalência de melanoma de 74% em pacientes brancos e 26% em pacientes não brancos. Outro trabalho realizado por Pinheiro et. al., também confirma uma maior prevalência do melanoma na pele branca (87,5%) contra 12,5% na pele não branca. A nossa incidência em pacientes não-brancos (10%) é maior do que a encontrada em dados da literatura,10,11,17,18 como a evidenciada por Purim, et. al. (2013), que encontrou uma prevalência de apenas 0,18% na pele não branca.19

Segundo os antecedentes, 96% dos pacientes não tinham histórico pessoal de melanoma e 82% não tinham histórico familiar. Dos 11% com histórico familiar positivo, 54% somaram aqueles com histórico proveniente dos pais e em 36% dos casos o antecedente foi de irmãos. Em um estudo realizado em outro hospital universitário brasileiro, Curitiba, Paraná, Brasil) 64,6% dos pacientes não apresentavam histórico de câncer de pele, mas 24% destes referiam histórico familiar de algum tipo de câncer de pele não necessariamente melanoma.19

Neste trabalho, 42% dos pacientes foram os que perceberam suas lesões. Somente 4% foram encaminhados por profissional de saúde, para 14% foi recomendada exérese por profissional especializado e em 49% dos casos não foi informada a forma de ingresso no serviço. Quase metade dos casos é composta por pacientes que sozinhos identificaram lesões suspeitas. Isso pode ser um indicativo de duas situações: pacientes mais informados (campanhas) ou falta de inspeção médica do tegumento do paciente. Maia & Basso (2006) registraram que 54% dos pacientes com diagnóstico de melanoma notaram a própria lesão e que em 24% foram profissionais de saúde, sendo os demais (22%) o cônjuge ou demais pessoas.20 No Brasil não se sabe quem descobre os casos de melanoma cutâneo e este conhecimento poderia servir de base para os programas de educação pública e dos profissionais de saúde.

O local anatômico mais prevalente da lesão primária foi o tronco, com 35% dos casos, seguido pela região cefálica com 21%, membros superiores 17%, membros inferiores 14% e 10% para mãos/pés. No estudo realizado por Brandão et. al., o principal local acometido foi a cabeça e o pescoço com 30,7%, seguido pelo tronco com 21,1%, região acral com 19,3%. Membros superiores com 15,1% e membros inferiores com 9,6%. Os locais anatômicos mais acometidos costumam variar conforme o tipo histológico e com o gênero do paciente. A maioria dos estudos demonstra um maior acometimento do tronco em homens e de membros inferiores nas mulheres.12, 21-24

O tipo histológico mais prevalente neste serviço foi o disseminativo superficial (58%), seguido pelo lentigo maligno (15%), tumores não classificáveis/ microinvasivo radial (13%), nodular (7%), acrolentigino (6%) e não informado 1% dos casos. Estudos internacionais e brasileiros divergem quanto à prevalência do tipo histológico. Há relatos de prevalência do tipo extensivo superficial entre indivíduos brancos,9,25-27 e do tipo lentiginoso acral em não brancos.9,21,28 Na literatura brasileira, observa-se também uma variação do tipo histológico nas diferentes regiões do país, havendo também a predominância do tipo extensivo superficial onde a maioria da população possui pele branca.9,29,30,31,32

A maioria dos nossos pacientes (59%), apresentaram melanoma in situ, 17% apresentaram índice de Breslow entre 0,76-1,5mm, 5% entre 1,5-2,49mm, 4% entre 2,5-4mm e 5% maior que 4mm. Nossos dados são semelhantes aos encontrados por Pinheiro et. al. (2003), no qual se evidencia uma maior prevalência deste índice menor do que 0,75 (42,3%), o que pode traduzir uma melhor capacidade dos especialistas em realizar o diagnóstico precoce, semelhantemente ao que ocorre em países desenvolvidos.29,30,33

 

CONCLUSÃO

Conhecer a epidemiologia dos pacientes com melanoma em uma dada região permite uma melhor compreensão da doença com avaliação da prevalência e fatores de risco associados. Isso facilita ações médicas, a fim de serem estabelecidas melhores estratégias de prevenção primária e secundária.

 

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Trabalho realizado na Universidade Federal de Goiás - Goiânia (GO), Brasil.


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