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Artigo de revisão

Radiofrequência em rugas faciais: uma análise cienciométrica

Adamiane Silva Moraes Schwaickardt; Ederson Schwaickardt; Lucas Henrique Sampaio

DOI: https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.20221400114

Fonte de financiamento: Nenhuma
Conflito de interesses: Nenhum


Data de submissão: 03/12/2021
Decisão Final: 30/03/2022
Agradecimentos: O presente trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)
Como citar este artigo: Schwaickardt ASM, Schwaickardt E, Sampaio LH. Radiofrequência em rugas faciais: uma análise cienciométrica. Surg Cosmet Dermatol.
2022;14:e20220114


Abstract

O presente trabalho faz uma análise a partir de um estudo bibliográfico com técnicas cienciométricas, objetivando verificar a produção científica sobre o tema “radiofrequência em rugas faciais”. As bases de dados utilizadas foram o Web of Science e o Pubmed. Foi realizada uma busca de todos os trabalhos que apresentavam no título, resumo ou palavras-chave os termos “Radiofrequency”, “Facial”, “Wrinkle”. Para cada estudo, foram analisados os seguintes indicadores cienciométricos: número de publicação por ano, nome do periódico em que o trabalho foi publicado, autores das publicações, fator de impacto dos periódicos, país de publicação e tipo de trabalho.


Keywords: Envelhecimento; Equipamentos para estética; Plasma


INTRODUÇÃO

A radiofrequência tornou-se modalidade de tratamento cotidiana para uma gama de indicações médicas e estéticas devido a sua versatilidade, eficácia e segurança.1,2,3 A tecnologia tem sido usada no tratamento de celulite, cicatrizes de acne, flacidez e rejuvenescimento facial, sendo apropriada para vários tipos de pele.4,5,6 Seus efeitos baseiam-se no aquecimento das camadas da pele objetivando induzir danos térmicos para estimular neocolagênese ou adipólise, com subsequente remodelamento dos tecidos cutâneos e subcutâneos.1,2,7 Trabalhos anteriores mostram efeitos benéficos da radiofrequência para tratamento de flacidez e rugas.3,8

Como resultado do envelhecimento, as rugas faciais são uma preocupação frequente. Ocorre uma alteração de enzimas e proteínas, redução da proliferação celular e perda da elasticidade do tecido, afetando negativamente a aparência. A radiofrequência ajuda a reduzir os efeitos do envelhecimento da pele.2 Existe uma vasta literatura publicada sobre dispositivos de radiofrequência com proposta terapêutica menos invasiva, eficaz e segura, com baixo risco de complicações no rejuvenescimento facial.9 No entanto, por se tratar de um campo em evolução, as evidências clínicas carecem de robustez. Muitos desses dispositivos não foram testados, e seus parâmetros e resultados apresentam pouca evidência científica. Pouco se sabe sobre o nível de qualidade metodológica de equipamentos, com fabricação nacional ou importada.10

Por meio da cienciometria, é possível levantar aspectos quantitativos da produção científica, possibilitando identificar padrões ou tendências sobre determinados temas, autores e instituições, contribuindo para que se possa ordenar periodicamente um conjunto de informações e resultados já produzidos. A cienciometria objetiva ainda a explanação e a maior visibilidade do desenvolvimento científico e tecnológico.11 O presente trabalho visa analisar, cienciometricamente, a produção científica sobre o tema “radiofrequência em rugas faciais”.

 

MÉTODO

Trata-se de um estudo cienciométrico sobre radiofrequência facial em rugas. O objeto da análise foi medir a produção científica veiculada em periódicos indexados no Pubmed e Web of Science. A busca foi realizada em : “Radiofrequency” and “Facial” and “Wrinkle”. Em seguida, os trabalhos científicos foram selecionados por meio da avaliação dos títulos e resumos. Os estudos selecionados obedeceram aos seguintes critérios de inclusão: artigos de revisão bibliográfica, pesquisa experimental, estudo de coorte, estudo de caso, publicações relacionadas à radiofrequência facial em rugas. Foram excluídos artigos de opinião, por indisponibilidade do texto ou resumo. Também foram retirados do estudo aqueles trabalhos cujos descritores não corresponderam ao tema proposto, por exemplo, o uso da palavra “rugas” em um estudo sobre toxina botulínica ou, outro exemplo, a palavra “radiofrequência” utilizada como tratamento da região corporal. Esse método utilizado caracteriza-se como bibliográfico e exploratório.

A análise dos dados desses trabalhos permitiu a identificação das seguintes informações: número de publicações por ano, autores dos artigos, ano de publicação dos artigos, nomes dos periódicos, países dos periódicos, áreas de concentração e classificação dos periódicos segundo o critério WebQualis. Os trabalhos foram analisados a partir de 2000, primeiro ano de registro para o tema, até outubro de 2019. Os dados foram exportados do Pubmed em XML pela plataforma NCBI (National Center for Biotechnology Information), do Web of Science, em formato texto tabulado, e importados, tratados e analisados no Graphpad Prism, versão 9.0. Os dados foram apresentados de forma descritiva a partir da construção de tabelas e gráficos.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Um total de 352 estudos foi identificado na pesquisa bibliográfica, sendo 269 trabalhos encontrados na base de dados PubMed e 93 na base de dados Web of Science. Após exclusão de artigos duplicados (encontrados nas duas bases de dados) e a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 212 artigos (Figura 1). Estes foram publicados em 51 periódicos diferentes.

A maior parte dos trabalhos foi publicada nos seguintes periódicos: Dermatology Surgery (n=28), Journal of Cosmetic and Laser Therapy (n=27), Journal of Drugs in Dermatology (n=25) e Journal of Cosmetic Dermatology (n=16) (Tabela 1). Apenas uma publicação foi encontrada em periódico brasileiro, nos Anais Brasileiros de Dermatologia. Foram inseridos, na tabela 1, periódicos com duas ou mais publicações. Os periódicos com maior fator de impacto (FI) a publicar sobre o tema “radiofrequência no tratamento de rugas” foram o Archives of Dermatology (FI=10.282 no ano de 2020) e o Journal of the American Academy of Dermatology (JAAD) (FI=8.277 no ano de 2020). O periódico com menor fator de impacto que publicou trabalhos sobre radiofrequência no tratamento de rugas foi o francês Revue de Laryngologie D’otologie et de Rhinologie (FI=0.056). Para efeito de comparação, também foi calculada a média dos fatores de impacto dos periódicos que publicaram na área em questão (FI médio = 2.830).

Os dados referentes à análise temporal das publicações estão organizados na figura 2. Nota-se que os estudos direcionados à radiofrequência facial em rugas iniciaram-se a partir do ano 2000 (n=2), persistindo sem grande expressão numérica até 2003. A partir de 2004, notou-se uma tendência de aumento nas publicações. No ano 2020, foi observada uma queda na produção científica sobre o tema. Porém, acreditamos que este fenômeno tenha sido observado em outros temas de saúde que não estivessem relacionados à pandemia da COVID-19. Os anos em que mais se publicaram trabalhos com a temática supracitada foram 2016 (n=19), 2017 (n=20), 2018 (n=20) e 2019 (n=26) (Figura 2).

O eixo horizontal (x) refere-se ao ano das publicações. O eixo vertical (y) refere-se à quantidade de artigos sobre a temática publicados em cada ano.

Acreditamos que esta tendência de aumento no quantitativo das publicações relacionadas à radiofrequência esteja ligada ao fato de, em 2002, ter sido aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) o primeiro dispositivo de radiofrequência com finalidade de tratamento não invasivo para atenuação de rugas e melhora temporária da aparência da celulite.13,14 O aumento de publicações na última década com relação à temática “radiofrequência em rugas faciais” é um indicativo do acréscimo de pesquisadores interessados nesse ramo de estudo, bem como de seu progresso científico e tecnológico, considerando que o número de publicações é uma das medidas mais utilizadas para quantificar o progresso e a evolução de um determinado tema em ciência.15

Com relação aos autores que mais escreveram sobre a temática “radiofrequência facial em rugas”, destacam-se Neil S. Sadick (n=11) e Michael H. Gold (n=10). Na tabela 2, constam os autores com um mínimo de três publicações sobre a temática do estudo. Segundo Sadick, à medida que o envelhecimento acomete a população em nossa sociedade, surgem novas tecnologias e procedimentos promissores no rejuvenescimento. Estimulado por esse avanço tecnológico, Sadick considera a radiofrequência um método novo para o tratamento de muitas indicações estéticas e médicas e tem buscado elucidar a segurança e eficácia desses dispositivos inovadores.16 Ele recomenda, ainda, a aquisição de mais de um dispositivo para atender às diferentes queixas estéticas, uma vez que esses equipamentos diferem-se quanto ao modo de entrega de energia, quantidade de eletrodos e capacidade de associação com outros tratamentos. Considera a radiofrequência, em temperaturas entre 55 e 68oC, segura e capaz de gerar resultados satisfatórios para rejuvenescimento, embora exista escassez de pesquisas avaliando a temperatura ideal.17

Os trabalhos publicados pelo autor Michael Gold nas bases de dados abordadas neste estudo estão relacionados à utilização dos dispositivos de radiofrequência fracionada e radiofrequência bipolar.18,19 O autor também busca elucidar a segurança e eficácia em diferentes técnicas de aplicação, e nos chama a atenção para a versatilidade dessa modalidade de tratamento devido à possibilidade de uso doméstico. Em seu estudo, foi utilizado um dispositivo da radiofrequência associado a led para tratamento de rugas periorbitais e melhoria de aparência da pele, apresentando segurança e eficácia.20

Com relação às afiliações dos autores que mais publicaram, observa-se que 75,1% das publicações sobre a radiofrequência em rugas faciais foram desenvolvidas em instituições de ensino. As instituições com mais trabalhos sobre o tema foram a Cornell Medical College, com 15,1% dos trabalhos, seguida pela Tennessee Clinical Research Center e Seoul National University, com 14,1% e 13,2%, respectivamente, das publicações.

Entre os países com mais publicações sobre a temática “radiofrequência facial em rugas”, os Estados Unidos (n=159), a Inglaterra (n=46) e a Coreia do Sul (n=23) são os que mais se destacaram. Nesse cenário, o Brasil também é mensurado, mas com apenas um trabalho publicado. Apesar de ser o segundo país do mundo com maior demanda em procedimentos cirúrgicos estéticos e o terceiro maior mercado mundial de beleza e estética, o Brasil ainda não se ateve à importância da pesquisa para o desenvolvimento na área,21 o que obriga o mercado brasileiro a importar a tecnologia de radiofrequência de outros países ou, pior, a utilizar equipamentos nacionais sem estudos adequados de segurança e efetividade, sem parâmetros científicos adequados ou ainda não testados como seguros.10,22

Dentre os trabalhos analisados, 69,6% eram estudos em humanos. Destes, apenas 7,0% (15 artigos) foram ensaios clínicos randomizados; 28,4%, revisões bibliográficas; 7,6%, estudos de caso; e 6,0%, estudos de coorte. Embora o número de publicações do tipo ensaios clínicos tenha sido percentualmente elevado, a maioria dos trabalhos eram estudos não controlados, apresentando alguns vieses como os de seleção com amostragem de conveniência, grupos pequenos, estudo não cego ou cegamento incompleto.23 Apenas 4,2% (nove artigos) dos trabalhos avaliados geraram patente. Isso quer dizer que a grande maioria dos trabalhos foi feita com equipamentos já patenteados.

Um outro critério para avaliação dos estudos científicos é a frequência com que um trabalho é citado por outras publicações. O número de citações é utilizado para avaliar o impacto de um trabalho na comunidade científica diretamente ligada ao campo de abrangência do estudo. Dessa forma, espera-se que um trabalho abrangente e com resultados interessantes e inovadores seja citado por vários outros autores. No entanto, a maioria dos artigos publicados, em geral, não é citada ou apresenta uma frequência de citação muito baixa.24 No presente estudo, esse padrão se manteve. Cerca de 63,2% (133) dos trabalhos encontrados não foram citados nenhuma vez, e mais de 5% (11 artigos) foram citados apenas uma vez. Dois artigos se destacaram pelo número muito alto de citações (acima de 50 citações). São eles: Hruza et al., 2009, com 76 citações; Sadick & Trelles, 2005, com 56 citações; e Gold et al., 2007, com 53 citações.25,26,27

Tem sido observada uma tendência no âmbito das pesquisas acadêmico-científicas: a elaboração de estudos de forma colaborativa entre pesquisadores e instituições. Ao realizarem-se estudos em parceria com outros pesquisadores, ocorre a redução das distâncias para o ingresso nas esferas internacionais de publicação, o que tende a melhorar qualitativa e quantitativamente as pesquisas desenvolvidas.28 Esse padrão de pesquisa colaborativa foi confirmado pelo presente estudo. Cento e cinquenta e oito (74,5%) trabalhos analisados nesta cienciometria tinham dois ou mais autores. Além disso, 132 (62,2%) estudos foram feitos, em colaboração, por mais de uma instituição. Esses dados mostram que esta análise cienciométrica confirma uma tendência internacional de que a ciência hoje deve ser realizada de forma coletiva e colaborativa.

 

CONCLUSÃO

O presente estudo demonstrou, por meio de técnicas cienciométricas, que a produção científica sobre a temática “radiofrequência facial” tem aumentado de modo expressivo na última década. O país que se destacou com o maior número de publicações na temática desse estudo foram os Estados Unidos, e o ano com maior número de publicações foi 2019. Dentre os trabalhos experimentais em humanos, o tipo de experimento predominante foi o ensaio clínico não controlado. A maior parte dos artigos foi publicada nas revistas Dermatologic Surgery e Journal of Cosmetic and Laser Therapy. Apesar da crescente demanda por dispositivos de radiofrequência no Brasil, verificamos que estudos nacionais realizados sobre essa temática não têm acompanhado esse aumento. A eficácia e a segurança de equipamentos brasileiros também precisam ser elucidadas. Apesar do papel positivo na prática clínica, com a falta de parametrização para aplicação das técnicas, a tecnologia de radiofrequência para tratamento de rugas faciais continua sendo um campo insuficientemente pesquisado, pois as descobertas geralmente são baseadas em séries de casos não controladas, com validade limitada. Consideramos importante investigar a segurança e a eficácia de novas técnicas que empregam a tecnologia de radiofrequência. Também seria importante a realização de estudo que demonstrasse se a radiofrequência apresenta benefícios superiores a outros métodos, com estudos controlados, randomizados e duplo-cego, para aumentar o nível de evidência.

 

CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES:

Adamiane Silva Moraes Schwaickardt: 0000-0003-3423-9936
Concepção e planejamento do estudo; elaboração e redação do manuscrito; obtenção, análise e interpretação dos dados.

Ederson Schwaickardt: 0000-0002-2566-9451
Obtenção, análise e interpretação dos dados.

Lucas Henrique Sampaio: 0000-0002-2256-1883
Aprovação da versão final do manuscrito; concepção e planejamento do estudo; elaboração e redação do manuscrito; obtenção, análise e interpretação dos dados; participação efetiva na orientação da pesquisa; revisão crítica da literatura; revisão crítica do manuscrito.

 

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